Recuperação de uma tradição antiga na região de Resende, a Olaria Negra.
Peças decorativas e artesanato para promoção da região de Resende

Projeto Barro Negro

Este projeto do BARRONEGRO tem o intuito de não deixar perder a tradição, mas também reproduzir as peças mais emblemáticas do mestre Joaquim Ribeiro de Alvéolos assim como produzir peças com design moderno, peças decorativas e artesanato para promoção da região.

Pretende-se aumentar o interesse no território, porque uma das formas de se promover as regiões é com a produção e comercialização de brindes identificativos, mas também criar um negócio sustentável assente em produtos singulares.

A valorização dos produtos endógenos é feita através da reprodução desses produtos ou de utensílios para o consumo ou apresentação, nomeadamente na restauração, hotelaria e decoração.

A Soenga

Processo ancestral de cozedura do barro preto

A soenga, arcaico processo tecnológico de cozedura herdado das mais longínquas tradições neolíticas, consistia num fosso aberto no solo com cerca de 04 metros de diâmetro por 01 de profundidade, onde se “coziam” os artefactos.

Dispostas e sobrepostas neste espaço, as peças de barro eram envolvidas em “moinha” e lenha de pinheiro, à qual era ateado fogo. O barro amarelado, aquecendo lentamente, ía mudando de cor até ganhar manchas pretas, que caracterizavam e davam originalidade à olaria negra de Fazamões. No momento oportuno, Mestre Joaquim levantava as peças, tocando-as junto das asas. Se produzissem um “som metálico”, retirava-as do fogo. Aquelas que revelassem pequenos orifícios eram retocadas com pedaços de finíssimo barro, introduzido nas fendas através de um pequeno instrumento, o “scanabita”.

 

Procedia-se, então, à cozedura propriamente dita. Sobre o fundo quente da soenga, as peças eram cobertas por lenha e “brão”, ficando como respiradouro algumas fendas. Depois de ateado o fogo com caruma ou giesta seca, o interior da soenga transformava-se em fornalha. A cozedura terminava assim que o barro atingisse uma tonalidade branco-pálida.

Com uma enxada, o artesão cobria habilmente toda a soenga com terra negra, sem deixar qualquer abertura. Passadas cerca de três horas, eram descobertas as peças e aproveitado o calor para, se necessário, oleá-las ou impermeabilizá-las, processo efectuado através da permanente utilização diária.

Portfolio

Produtos ou utensílios para o consumo ou apresentação, nomeadamente na restauração, hotelaria e decoração.
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